Movimento bonito

No Se Joga, Caco Ciocler relata experiência de ter ficado preso no trânsito durante enchente

Ator destacou a humanização entre passageiros com o episódio

Publicado em 11/02/2020

No Se Joga desta terça-feira (11), Caco Ciocler participou ao vivo da atração da TV Globo, comandada por Fernanda Gentil, Fabiana Karla e Érico Bras. Ele relatou ao público como foi sua experiência na última segunda-feira (10) após ficar oito horas preso dentro de um ônibus durante a enchente que atingiu a capital paulista.

O ator contou que por volta das 9h30 da manhã, acordou no veículo percebendo que o ônibus estava parado enquanto uma forte chuva caía na região. Após voltar a dormir por alguns instantes, Caco reparou que o automóvel ainda não havia se deslocado e observou um grande congestionamento pela janela do coletivo.

Não tinha previsão de sair de lá. Então eu comecei a entender o tamanho da encrenca. Notícias começaram a chegar, parentes ligando preocupados. A gente estava a 4 km da rodoviária, não consegui andar, fiquei no ônibus até 14h, que foi quando tentei minha primeira saída, consegui andar 2 km e depois não dava mais pra ir nem a pé”, detalhou o artista.

Caco lembrou, ainda, que a água estava muito suja. “A gente via saindo de boeiros, então deveria ter rato, barata, lixo”, explicou o global, que na sequência respondeu ao apresentador qual foi a reação dos outros passageiros durante o momento.

Foi curioso, porque mostra que não parece mas o ser humano é bom. Foi um movimento muito bonito, de ajuda, porque a gente entra no ônibus, ninguém conversa e com a situação, mudou. A gente via adolescentes sendo acalmados”, contou Caco, que alegou ter ficado sabendo do episódio em grande escala pelas redes sociais.

“Pessoal conversava no celular e tinha muita gente que tava indo pro trabalho, que começou a trabalhar lá dentro. A gente ouvia reunião de todo mundo, gente fechando negócio, foi engraçado”, mencionou o ator, que afirmou ter se desesperado um pouco mais umas quatro horas depois de perceber o caos.

“Aí teve que desligar o ônibus, porque senão a gente podia ficar sem combustível, aí não tem mais ar condicionado, não tem Internet, não consegue carregar o celular. E aí o desespero começa a ficar maior né”, concluiu Caco, que contou ter chegado em casa e brincado com a neta, que pediu por ele durante todo o dia.

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