Juliana Boller, atriz de Jezabel, revela seu maior desafio na criação de personagens

Publicado em 06/02/2019

Juliana Boller prepara-se para viver mais uma personagem na Record, desta vez trata-se de Hanna, jovem que sofrerá juntamente com seu marido Tadeu (Victor Sparapane) numa trama familiar em Jezabel, folhetim bíblico que estreia em março na emissora. Atualmente em Jesus, a atriz se consagrou rapidamente na dramaturgia da emissora e conta com inúmeros sucessos em sua carreira, entre eles Conselho Tutelar e A Terra Prometida.

A macrossérie Jezabel será gravada no Marrocos e posteriormente finalizada nos estúdios de Paulínia (SP). Segundo a bíblia seguida pelos cristãos, Jezabel foi esposa de Acabe, o rei de Israel, a rainha perdeu-se com todo o poder que possuía e desafiou constantemente os seguimentos do Deus de Israel.

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Desde a sua estreia na Record TV em José do Egito, você emendou diversos trabalhos. Como é atuar em novelas bíblicas?

“Hoje vivemos num mundo totalmente voltado para fora, em função do que o outro vai achar da gente. Nos expomos excessivamente nas redes sem pensar o real motivo disso tudo. Atuar em séries de época, principalmente de uma época tão distante, me faz repensar minha relação com o mundo e os valores que desejo manter em minha vida. Muitas vezes, falamos de povos nômades em situações escassas em recursos naturais, e isso faz você parar pra pensar o que realmente é necessário para a vida acontecer. Acho isso divino por si só”.

Juliana Boller fala dá detalhes sobre personagem

O que você já sabe e pode nos contar sobre a sua personagem em Jezabel?

“Hanna é uma moça israelita muito alegre. Ela vive na fazenda de sua família, na região de Jezreel, uma área rural. Trabalha na agricultura, mas também ajuda na colheita da uva, nas terras vizinhas, onde estão as vinhas da família de seu noivo Tadeu (Victor Sparapane). Ela é alvo da cobiça de Abner (Daniel Blanco), irmão de Tadeu, que inveja o irmão em tudo, incluindo sua noiva”.

Qual foi sua personagem mais difícil?

“Sempre existem desafios na construção de novas personagens. É importante identificar as características convergentes, mas também, e principalmente as divergentes de nós. É aí que mora a dificuldade. O que me diferencia das personagens é o ponto mais difícil da criação, pois é preciso ter aceitação! E aceitar o novo, o diferente, é sempre um desafio. Hanna agora é o meu novo desafio (risos)”.

Qual é a distinção mais marcante como atriz na hora de atuar num folhetim contemporâneo como os que fez na Globo, e em uma obra bíblica?

“Certamente na fala. Gosto sempre de trabalhar com a Rose Gonçalves, minha fonoaudióloga. Além do trabalho habitual com os preparadores de elenco. Dessa forma, na hora de atuar não preciso me preocupar com a fala, e posso atuar livremente como a personagem”.

Marrocos

Agora em Jezabel, o elenco terá de viajar para Marrocos para as gravações, certo? Quanto tempo vocês ficaram na cidade para gravar?

“A princípio serão duas viagens, uma agora no início das gravações e outra no final. A viagem costuma durar o período de um mês, mas a estadia depende dos roteiros de gravação. Quando fui com a novela Jesus, fiquei 12 dias na cidade de Ouarzazate, conhecida como Hollywood do deserto. Lá pude gravar em cenários incríveis, inclusive um castelo que foi usado na serie da HBO, Game of Thrones. Sinceramente, fiquei encantada com o Marrocos e recomendo muito a viagem”.

Após tantas atuações de época na Record, você deseja atuar em uma produção original como Topíssima?

“Tenho muita vontade de atuar num projeto contemporâneo só pra cortar o cabelo bem curtinho. Isso é engraçado, né? Preservo muito a minha imagem em função da próxima personagem, porque além de não ser muito fã de megahair, fui abençoada com uma boa cabeleira volumosa. Para criar a Hanna, o visagista Walter Leal pensou um corte atemporal, o que me deixou bem feliz, porque já estava cultivando meu cabelo há quase 2 anos sem cortar, imagine a tragédia (risos). A última vez que havia cortado, foi para a construção da Larissa, minha personagem na terceira temporada de Conselho Tutelar, co-produção da Record com a Vison. Dessa forma, o Walter cortou bastante, mas sem tirar o comprimento, dando leveza pro meu cabelo. Eu amei”!.

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