“As pessoas vão se apaixonar junto com a gente”, garante Giovanna Antonelli sobre a novela Sol Nascente

Publicado em 29/08/2016

Giovanna Antonelli vive Alice em Sol Nascente, nova novela das 18 horas, que estreia nesta segunda-feira (29). A personagem é a melhor amiga de Mario (Bruno Gagliasso) e os dois viverão um grande amor.

“A Alice e o Mário são melhores amigos desde criança. Um dia, ela decide ir estudar no Japão e ele se descobre loucamente apaixonado pela amiga. Só que a Alice é muito racional, objetiva, seu lado emocional é nulo. Nunca passou pela cabeça dela esse sentimento e aí começa o conflito. Ela vai ficar muito confusa porque busca um cara completamente oposto ao Mario”, adianta Giovanna Antonelli.

Filha de um japonês, a personagem promete conquistar o público com seu visual. “No figurino da Alice estou apostando nos quimonos. Eles podem ser usados com jeans, com shortinho, botinha e camiseta. Vou focar no quimono!”, aposta a atriz no sucesso do traje.

Confira na íntegra a entrevista com Giovanna Antonelli:

Trama leve

“A novela fala de amor, família e amizade. Essa é a base de viver bem e feliz. As pessoas vão se apaixonar junto com a gente.”

Personagem

“A Alice é adotada por um japonês mestiço, neto de um americano. A Alice e o Mário são melhores amigos desde criança. Um dia, ela decide ir estudar no Japão e ele se descobre loucamente apaixonado pela amiga. Só que a Alice é muito racional, objetiva, seu lado emocional é nulo. Nunca passou pela cabeça dela esse sentimento e aí começa o conflito. Ela vai ficar muito confusa porque busca um cara completamente oposto ao Mario. Um cara certinho, careta, trabalhador… Na verdade, ela busca o que idealiza, não o que a vai fazer feliz. O que a faz feliz já está do lado dela. A diferença de idade entre eles é pequena, de uns 4, 5 anos.”

Mulher madura

“Hoje, com 40 anos, sou uma pessoa muito mais racional porque acabei aprendendo a ser assim com tudo que já apanhei. Mas, ao mesmo tempo, sou pisciana, então tenho um lado emotivo muito forte, que até minha profissão pede. Brincamos com a sensibilidade e a emoção o tempo todo.”

Retorno ao universo de Negrão

“Minha primeira novela, em 1994, foi ‘Tropicaliente’, com o Walther Negrão, e também trabalhei com a Suzana Pires na TV Manchete. Isso, pra mim, tem uma importância grande. E é a terceira vez que trabalho com o Léo (Leonardo Nogueira, marido de Giovanna) em sete anos de casamento. Brinco que isso tem gostinho de férias juntos porque sempre driblamos o tempo para se encontrar. Além de que é um prazer ser dirigida por ele, a gente se entrosa muito bem no trabalho.”

Trabalho em casa

“Comentamos muito sobre trabalho em casa. Eu leio o bloco de gravação, troco ideias, pergunto, gosto de trocar. E sou palpiteira, né? Adoro falar (risos)!”

Depois de Atena …

“Como atriz, é um salto gigante ir de uma personagem totalmente extravagante e agora entro numa alma japonesa. Nas minhas primeiras cenas, brincava que tinha que amarrar minha mão porque a Alice é uma mulher de poucos gestos e muito centrada.”

Curtindo cada momento

“Este ano tracei que não ia perder tempo e energia com coisa que não fossem pra frente. Às vezes batemos cabeça, né? Então isso faz você priorizar o que quer de fato e curtir mais o tempo. De vez em quando vou à praia olhar o mar e curtir meus filhos porque percebo que é aquilo que preciso naquele momento. Sei que sou intensa, mas quero priorizar. O tempo que tenho livre, fico com a família. Também tenho muitos parceiros e sócios e, verdade seja dita, a tecnologia ajuda muito hoje em dia. Você aprova coisas com Whatsapp e eu quero ver tudo: foto, texto, sempre quero opinar. Nada sobre mim sai solto.”

Sucesso com o público

“Quando o acessório que personagem usa vai parar na Saara e na 25 de março fico feliz porque a voz do povo é a voz de Deus! No figurino da Alice estou apostando nos quimonos. Eles podem ser usados com jeans, com shortinho, botinha e camiseta. Vou focar no quimono! Dia desses coloquei um com uma calça de cintura alta e ficou babado! Fiquei apaixonada! Dá super para incorporar quimono no dia a dia da brasileira.”

Uma homenagem aos japoneses

“Estamos fazendo uma homenagem à cultura japonesa, não vamos aparecer caracterizados. São toques, sabe? Seja num brinco, num palitinho de cabelo… Estamos resgatando isso em cena. Quando era adolescente, usava muito, mas depois isso parou e é muito prático.”

Crise dos 40…

“Não tive tempo para ter crise dos 40, me ocupo muito. E não mudei nada dos 20. Me considero a mesma pessoa de sempre, só estou mais calejada. Já tombei algumas vezes e aprendi a me levantar muito bem, então tá tudo certo.”

Figurino da personagem

“O quimono que a personagem usa é a coisa mais bonita e também mais difícil de colocar, requer várias etapas de pano. Demora uns 20 minutos para vestir, mas é lindo demais! Tem um mais lindo que o outro e estou amando mergulhar na cultura japonesa.”

André RomanoENTREVISTA REALIZADA PELO JORNALISTA ANDRÉ ROMANO

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