Éramos Seis está no ar na Globo desde 30 de setembro de 2019, na faixa das 18h. Pela primeira vez a emissora carioca adapta o romance de Maria José Dupré, sucesso editorial desde os anos 1940. Sua base é a versão escrita por Silvio de Abreu e Rubens Ewald Filho em 1977 para a Rede Tupi, refeita pelo SBT em 1994. Ângela Chaves responde atualmente por eventuais novas modificações na obra produzida pela Globo. Pois bem. A direção comandada por Carlos Araújo e Pedro Peregrino é muito feliz no tratamento das cenas e na orientação dos atores, e o elenco liderado por Glória Pires no papel de Dona Lola é cheio de acertos. Éramos Seis tem audiência na casa dos 20 pontos, considerada boa pela emissora para o horário hoje. A saber, na Grande São Paulo hoje isso significa algo em torno de 4 milhões de espectadores. Nada mau, sem dúvida. Mas ainda assim a novela é muito comparada às versões anteriores, principalmente à do SBT, mais recente – apesar de já ter quase 26 anos. Mudanças como as feitas no enredo, não apenas em relação ao livro como também a novelas anteriormente feitas com base nele, são normais e até necessárias para adequação da história aos novos tempos e novos públicos. Toda novela tem seus prós e contras, por vezes mais uns do que outros. Mas a novela das 18h da Globo é um produto de grande qualidade, merecedor talvez de melhor acolhida da parte da audiência.
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Novela das 18h
Comparação com versões anteriores prejudica Éramos Seis da Globo
Versões anteriores ofuscam brilho de produção da Globo
Raquel Cunha / Globo
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